Faz escuro, mas cantamos (ePub)
agroecologia e política no sul do Piauí
(Sprache: Portugiesisch)
Um escuro marca hoje os caminhos da humanidade, em que se imbricam antropocentrismo, patriarcalismo e colonialismo a constituírem o capitalismo e o sistema-mundo moderno, resultando numa aviltante escalada de injustiça social e degradação ambiental que, em...
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Produktinformationen zu „Faz escuro, mas cantamos (ePub)“
Um escuro marca hoje os caminhos da humanidade, em que se imbricam antropocentrismo, patriarcalismo e colonialismo a constituírem o capitalismo e o sistema-mundo moderno, resultando numa aviltante escalada de injustiça social e degradação ambiental que, em sua fase neoliberal monopolista, exibe enorme força para continuar sua saga destruidora. Uma das frentes relevantes desse movimento opressor se desenrola em área de fronteira agrícola no sul do Piauí, abordada neste livro.
Mais do que iluminar essa caminhada, os processos aqui registrados constituem experiências em que equipes acadêmicas e comunidades interagem dialogicamente numa (trans)formação de sujeitos, populares e escolares, em que estes se potencializam para ações de resistência. Nessa luta se aliam a mobilização política, o conhecimento científico e a prática campesina, valorizando os saberes-fazeres de uma agroecologia comprometida com a (re)produção da vida e com seus sentidos prenhos da dignidade que se consubstancia na permanente construção coletiva de territorialidades socioagrobiodiversas, contrapondo-se radicalmente ao pacto de poder e dinheiro do agro-mínero-hidro-bio-carbono-negócio.
Nesse caminho, que em diálogo se faz com as pessoas na luta de seu caminhar, o arado pode parecer torto, mas é só seu jeito espirituoso e resiliente de traçar o solo em leiras férteis onde plantam-se sementes de um outro amanhã, já colhendo frutos de um hoje iluminado, ressignificado e potencializado pela luta coletiva. E, associada a todas as notas de esperança e de alegria das canções que guiam tal práxis nessa noite escura, subjaz uma clave de sol a pautar sonhos libertários.
Amadeu Logarezzi
Mais do que iluminar essa caminhada, os processos aqui registrados constituem experiências em que equipes acadêmicas e comunidades interagem dialogicamente numa (trans)formação de sujeitos, populares e escolares, em que estes se potencializam para ações de resistência. Nessa luta se aliam a mobilização política, o conhecimento científico e a prática campesina, valorizando os saberes-fazeres de uma agroecologia comprometida com a (re)produção da vida e com seus sentidos prenhos da dignidade que se consubstancia na permanente construção coletiva de territorialidades socioagrobiodiversas, contrapondo-se radicalmente ao pacto de poder e dinheiro do agro-mínero-hidro-bio-carbono-negócio.
Nesse caminho, que em diálogo se faz com as pessoas na luta de seu caminhar, o arado pode parecer torto, mas é só seu jeito espirituoso e resiliente de traçar o solo em leiras férteis onde plantam-se sementes de um outro amanhã, já colhendo frutos de um hoje iluminado, ressignificado e potencializado pela luta coletiva. E, associada a todas as notas de esperança e de alegria das canções que guiam tal práxis nessa noite escura, subjaz uma clave de sol a pautar sonhos libertários.
Amadeu Logarezzi
Autoren-Porträt von Kelci Anne Pereira, Valcilene Rodrigues da Silva, Millena Ayla da Mata Dias
KELCI ANNE PEREIRAGraduada em pedagogia e em comunicação social; especialista em comunicação popular e comunitária; mestre e doutora em educação. Foi consultora da Unesco para a Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e EJA e coordenou projetos de extensão e pesquisa ligados às temáticas educação popular e trabalho associado em assentamentos rurais, pela Incoop e pelo Niase da UFSCar. Atuou nos cursos de especialização em «Educação de Jovens e Adultos» (UFSCar) e em «Educação do Campo e Agroecologia» (USP/ENFF), integrando as equipes de docentes convidados e a coordenação político-pedagógica dos cursos. Foi docente da Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) da UNB/FUP e, desde 2017, é professora da LEdoC da UFPI/CPCE. Tem experiência nos temas: educação do campo; economia solidária; agroecologia; teatro político. É membro programa de extensão e pesquisa Terra em Cena (UnB) e coordenadora do Núcleo de Agroecologia e Artes do Vale do Gurguéia (NAGU), do Projeto Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do PI e do Projeto Cenas Camponesas: teatro, formação humana e organização social. Faz parte do grupo de pesquisa «Terra em Cena: teatro, audiovisual na educação do campo» e do «Núcleo de Pesquisas e Estudos com Comunidades Camponesas» (Diretório de grupos do CNPq).
MILLENA AYLA DA MATA DIAS
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPGMADER/UnB). Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas, lugar de reencontros, pôde vivenciar a agroecologia na teoria e como movimento junto ao Núcleo de Agroecologia e Artes do Vale do Gurgueia e nas práticas com as comunidades camponesas, em especial com as mulheres quebradeiras de coco babaçu da comunidade Sítio, Cristino Castro, Piauí, juntamente com o projeto Ações de sustentabilidade e boas práticas na cadeia produtiva do coco babaçu. Atua com as questões de sua própria classe, das camadas populares por meio da
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experiencia do projeto Pré-Enem Popular Vale do Gurgueia. Natural da cidade de Urbano Santos, interior do Maranhão.
VALCILENE RODRIGUES DA SILVA
Professora da Licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Piauí. É integrante do Núcleo de Educação, Pesquisa e Práticas em Agroecologia e Geografia (NEPPAG-UFPE), do Núcleo de Agroecologia e Artes do Vale do Gurgueia (NAGU/UFPI) e Faz parte do grupo de pesquisa "Terra em Cena: teatro, audiovisual na educação do campo" e do Núcleo de Pesquisas e Estudos com Comunidades Camponesas (NUPESCC/UFPI). Filha de camponesa, militante do movimento agroecológico, sertaneja e amante da poesia popular!
VALCILENE RODRIGUES DA SILVA
Professora da Licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Piauí. É integrante do Núcleo de Educação, Pesquisa e Práticas em Agroecologia e Geografia (NEPPAG-UFPE), do Núcleo de Agroecologia e Artes do Vale do Gurgueia (NAGU/UFPI) e Faz parte do grupo de pesquisa "Terra em Cena: teatro, audiovisual na educação do campo" e do Núcleo de Pesquisas e Estudos com Comunidades Camponesas (NUPESCC/UFPI). Filha de camponesa, militante do movimento agroecológico, sertaneja e amante da poesia popular!
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Bibliographische Angaben
- Autoren: Kelci Anne Pereira , Valcilene Rodrigues da Silva , Millena Ayla da Mata Dias
- Altersempfehlung: 7 - 99 Jahre
- 2022, 1. Auflage, 256 Seiten, Portugiesisch
- Verlag: Editora CRV
- ISBN-10: 6525118999
- ISBN-13: 9786525118994
- Erscheinungsdatum: 16.03.2022
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eBook Informationen
- Dateiformat: ePub
- Grösse: 13 MB
- Mit Kopierschutz
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Sprache:
Portugiesisch
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